segunda-feira, 12 de julho de 2010

O ALVO (Gleyson Fonseca)

Noite alta pelas tantas
na mente só lembranças de um passado segredoso
Num copo a esperança
pro meu monodrama silencioso

Um bar, conversa tola, filosofia vã
Matando o tempo hoje pra esquecer o amanhã
Uma voz, um paradoxo, vem em minha direção
Uma rosa, um espinho, uma contradição

Com passos reticentes aposto na sorte incerta
À postos, os meus sentidos em sinal de alerta
Temeroso por um outro engano
desconfio do seu olhar de oceano

Mente alta, a libido à flor da pele
A tenho em minha mira. Como arma,
 o meu olhar
Me atenho ao que vou falar
atento ao seu corpo tênue e peculiar

Tornei-me então seu súdito
e de súbito arranquei-lhe um beijo épico
A noite se fez mais cálida
Ela envolta em meu abraço intrépido

Lá fora o luar sorria pra rua
e já se decifrava a história enigmática
E tudo conspirava a favor
de uma noite longa e prática

As horas se redigiram infinitas
Quatro paredes, sem culpa, sem pudor
Atônito, ainda não acreditava
em todo aquele furor

Aquele que é seduzido
é o mesmo que não admite que está se oferecendo
Todos os dias somos alvo
assim desejados e florescendo

Agora o sol lá fora,
fulgurante, pode imaginar
porque a lua é mais amante.
Mas isso o dia não saberia explicar

4 comentários:

  1. Adoooooooorei tudo isso! Já era fã da banda, agora ainda mais... Parabéns e muito sucesso!

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Po essas letras ficaram D +++.. De qualquer corma parabens

    ResponderExcluir
  4. minha mulher e loca com a banda e faz aniversário dia 23 de setembro e eu quero dar a ela a coleção do carne nua cheguei a ter o prazer de conhecer o Gleyson em uma boate e velo dar uma palinha entendi então por que ser tão fã ao ponto de fugir de casa aos 16anos para ir a um show não consegui encontrar onde comprar os cd então decidi tentar o contato com vcs por favor entrem em contato por favor beijos a todos e sucesso.
    09/08/10 23:10

    ResponderExcluir